2020 ~ MISSÕES CRISTÃO

Estudo sobre a Trindade Divina


Estudo sobre a Trindade Divina

A palavra “Trindade” é usada para expressar a verdade bíblica de que o ser divino existe em três pessoas distintas. Embora o vocábulo “trindade” não apareça na Bíblia, a ideia percorre todos os livros da mesma.

O primeiro a usar o termo foi o teólogo Tertuliano de Cartago em seu tratado “Contra Práxeas”, na última década do 2o século da era cristã, além de ter sido também o primeiro a formular esta doutrina. No entanto, sua definição foi deficiente, posto que ensinava uma injustificada subordinação do Filho ao Pai.

Não seria demais ressaltar que o verdadeiro sentido da doutrina da Trindade só pode ser entendido pelo estudo da Bíblia. E foi mediante o estudo sério da Palavra de Deus que encontramos a seguinte definição do Breve Catecismo de Westminster: “Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória”.

1. A EXPOSIÇÃO DA DOUTRINA

Conforme a definição do Breve Catecismo, Deus é uma Divindade única, existente em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Estas pessoas não são, como tantas pessoas entre os homens, três indivíduos inteiramente separados. “São antes três modos ou formas em que existe a essência divina” (L. Berkhof). “O termo ‘essência’ descreve Deus como uma soma total de infinitas perfeições” (W. G. T. Shedd).

O mistério real da Trindade consiste no fato de que as três pessoas são um em seu ser essencial e que a essência divina não está dividida entre as três pessoas, mas inteiramente, com todas as suas perfeições ou atributos em cada uma delas. Além disso, em seu ser essencial as três pessoas não estão subordinadas uma à outra, ou seja, o Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo, e vice-versa, ao contrário do que ensinava a heresia conhecida como “patripassionismo”, combatida por Tertuliano. Pode-se dizer, no entanto, que na ordem de existência o Pai é o primeiro, o Filho o segundo e o Espírito Santo o terceiro, e essa ordem se reflete também na obra da criação e da redenção; a saber, na economia da Trindade.

As três pessoas se distinguem por certas características pessoais: O Pai gera o Filho, o Filho é gerado pelo Pai e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho.
Esta doutrina é um dos grandes mistérios da fé, e por isso está muito além de nossa compreensão humana. Portanto, não está ao alcance da Igreja explicar o mistério da Trindade; ela apenas sistematiza o que a Bíblia diz, formulando a doutrina de tal modo que se evite os erros e as heresias.

2. PROVAS BÍBLICAS DA TRINDADE

a) No Antigo Testamento
Alguns são de opinião que o Antigo Testamento não contém quaisquer indicações da Trindade, mas isso não é verdade. É mais correto dizer que o Antigo Testamento não contém uma revelação completa da existência trinitária de Deus em relação ao Novo Testamento. Todavia, que o Deus Triúno está presente no AT é inquestionável.


Há passagens que indicam que existe mais de uma pessoa em Deus, como por exemplo, naquelas em que Deus fala de si mesmo no plural (Gn 1.26; 11.7); quando o Anjo do Senhor é apresentado como uma pessoa divina, recebendo adoração (Ex 3.2-6; Jz 13.12-22; Ml 3.1); e também nas passagens em que se personifica a Palavra ou Sabedoria de Deus (Sl 33.4,6; Pv 8.12-31). Em alguns casos menciona-se mais de uma pessoa (Sl 33.6; 45.6,7, compare com Hb 1.8,9), e em outros Deus fala acerca do Messias e do Espírito Santo, ou o Messias fala de Deus e do Espírito (Is 48.16; 61.1; 63.9,10). Desse modo, o Antigo Testamento contém uma clara antecipação da revelação da Trindade, que no Novo Testamento aparece plenamente desenvolvida.

b) No Novo Testamento
É perfeitamente natural que as provas neotestamentárias sejam ainda mais claras que as do Velho Testamento, uma vez que o Novo registra a encarnação do Filho de Deus e o derramamento do Espírito Santo. Há diversas passagens em que as três pessoas são expressamente mencionadas, como em relação ao batismo de Jesus (Lc 3.21,22); no discurso de despedida de Jesus (Jo 14.16); na Grande Comissão (Mt 28.19); na bênção apostólica (2Co 13.13), e também em passagens como estas: Lucas 1.35; 1Coríntios 12.4-6; 1Pedro 1.2.


O Novo Testamento oferece a revelação clara do Deus que envia seu Filho ao mundo (Jo 3.16; Gl 4.4; Hb 1.6; 1Jo 4.9); e os dois, Pai e Filho, enviam o Espírito Santo (Jo 14.26; 15.26; 16.7; Gl 4.6). Encontramos o Pai dirigindo-se ao Filho (Mc 1.11; Lc 3.22), o Filho se comunicando com o Pai (Mt 11.25,26; 26.39; Jo 11.41; 12.27,28) e o Espírito Santo orando a Deus nos corações dos crentes (Rm 8.26). Dessa maneira, as pessoas da Trindade se perfilam melhor em nosso entendimento.

c) Comparação entre o Antigo e o Novo Testamentos
No Antigo Testamento Deus é apresentado como o Redentor e Salvador do seu povo (Jó 19.25; Sl 19.14; 78.35; 106.21; Is 41.14; 43.3,11,14; 47.4; 49.7,26; 60.16; Jr 14.3; 50.14; Os 13.3). No Novo Testamento o Filho de Deus claramente se destaca nessa obra (Mt 1.21; Lc 1.76-79; Jo 4.42; At 5.3; Gl 3.13; 4.5; Fp 3.30; Tt 2.13,14). No Antigo Iaveh habita no meio de Israel e nos corações dos que o temem (Sl 74.2; 135.21; Is 8.18; 57.15; Ez 43.7-9; Jl 3.17,21; Zc 2.10,11). No Novo o Espírito Santo é quem habita nos crentes (At 2.4; Rm 8.9,11; 1Co 3.16; Gl 4.6; Ef 2.22; Tg 4.5).

3. CONCEITOS ERRADOS SOBRE A TRINDADE

Na Igreja Cristã Primitiva alguns apresentaram as três pessoas da Trindade como sendo três deuses.

Os sabelianos do 3o século negaram a existência das três pessoas na divindade, e afirmaram que Deus se revelou como Pai na criação e na transmissão da lei, como Filho na encarnação e como Espírito na regeneração e santificação. As três pessoas eram reduzidas em uma.

Paulo de Samosata, também do 3o século, os socinianos da época da Reforma e as Testemunhas de Jeová do presente, representam a Trindade como consistindo em Deus Pai, o homem Jesus Cristo e a influência divina chamada Espírito de Deus. Essa opinião também representa Deus como um, não só no ser, mas igualmente em pessoa; por isso ignoram o verdadeiro conceito de Trindade.
Que o Espírito Santo nos ajude a viver de maneira que expressemos o significado do Deus Trino de forma autêntica e segura.




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O que é Ecumenismo Religioso ?



Ecumenismo Religioso:

É a tentativa de aproximar as grandes diferentes religiões do mundo. Essa aproximação vai desde cooperação em missões e ação social e política, até união e fusão de credos. A iniciativa tem sido principalmente de órgãos protestantes.

maior deles é o Concílio Mundial de Igrejas (CMI). A filosofia que permite o CMI fazer esta tentativa é o pluralismo. Como o nome já indica, essa filosofia defende a pluralidade da verdade, ou seja, que não existe uma verdade absoluta, mas sim verdades diferentes para cada pessoa. Esse conceito é ambíguo, mas definitivamente já faz parte integrante da nossa cultura presente. Ele acredita que seja possível o relacionamento de pessoas com crenças e ideologias diferentes, sem que um tenha de sujeitar suas convicções ao domínio do outro. A ideia de converter alguém às suas próprias convicções é politicamente incorreto. A chave está na valorização da negociação e da cooperação em lugar de se tentar provar que se está certo ou errado.

O pluralismo religioso, por sua vez, prega o abandono da "arrogância" teológica do cristianismo, nega que exista verdade religiosa absoluta, e exalta a experiência religiosa individual como critério último para cada um. A ideia de cristãos tentarem converter pessoas de outra fé ao cristianismo é absurda. O tema da salvação em outras religiões foi discutido recentemente na Assembléia Geral do Concílio Mundial de Igrejas. O relatório apresentado trouxe debate considerável. As conversas se arrastam sem produzir qualquer progresso claro.


Uma consulta teológica sobre a salvação na Suíça patrocinada pelo CMI, composta por 25 teólogos, trouxe as seguintes conclusões:

1) Através da história, pessoas tem encontrado a Deus no contexto de várias religiões e culturas diferentes.

2) Todas as tradições religiosas são ambíguas (inclusive o cristianismo), isto é, uma combinação do que é bom e do que é ruim.

3) É necessário progredir além de uma teologia que confina a salvação a um compromisso pessoal explícito com Jesus Cristo.

Em algumas denominações o pluralismo tem sido proposto como filosofia oficial, como na Igreja Metodista Unida, dos Estados Unidos.

No momento, o ecumenismo religioso não vai indo bem. No último encontro do CMI, o assunto progrediu quase nada. O que agora estão pensando é cooperação em áreas sociais apenas, enquanto que cada religião mantém sua individualidade. Parece que o sonho de uma religião mundial única está acabando.

Ecumenismo Cristão

Este tipo de ecumenismo tenta a aproximação entre os grandes ramos da cristandade, ou seja, a Igreja Católica, a Igreja protestante, e a Ortodoxa, e entre os diversos ramos protestantes entre si. Algum progresso existe. A liderança da Igreja Episcopal e da Igreja luterana Evangélica na América concordou, depois de duas décadas de negociar, darem comunhão entre si, reconhecer os cleros e ordenar bispos em conjunto. Cada grupo retém sua autonomia. A liderança de oito denominações protestantes alcançaram acordo preliminar sobre as suas igrejas, formando uma "comunhão de convenção" na qual cada denominação iria, embora ainda autônoma, aceitar os ministros e sacramentos dos outros.

Os católicos romanos continuam dialogando bilateralmente com luterano, líderes da igreja Anglicana, e Ortodoxos em um esforço para achar solo teológico comum. Até mesmo algumas igrejas Pentecostal que tendem a ser anti-ecumênico parecem propensas para relações mais abertas. A Igreja Cristã (os Discípulos de Cristo, denominação americana com mais de 1 milhão) entrou para a história ecumênica de protestantes e católicos em sua Assembléia Geral em agosto elegendo Monsenhor Philip Morris, padre católico romano, como membro votante da sua Comissão Executiva.

Ecumenismo Evangélico

É a tentativa de aproximação entre igrejas evangélicas, a nível de cooperação em atividades evangelísticas e sócio-políticas, e mesmo de fusão organizacional. Por exemplo, a cooperação interdenominacional de igrejas e ministros--muitos dos quais não estariam interessados no ecumenismo cristão ou religioso - que se unem para patrocinar uma cruzada de Billy Graham. Vale lembrar que o número de denominações diferentes chegou a 22.000 em 1985 e continua crescendo a uma taxa de cinco novas todas as semanas. Muitas igrejas conservadoras permanecem opostas a esforços ecumênicos por causa da teologia liberal e da agenda de trabalho políticos dos conselhos nacionais e mundiais que geralmente estão por detrás destes esforços.



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PENTECOSTES O PARADOXO DE DEUS


PENTECOSTES - O PARADOXO DE DEUS

1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma pomba sobre cada um deles.

3 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.

A festa de pentecostes era uma das três festas obrigatórias dos judeus. A primeira era a Páscoa, a segunda era o Pentecostes a terceira era a festa dos tabernáculos.

A princípio, era uma festa agrária também chamada de festa das primícias pela celebração do início da colheita. Posteriormente, veio, também ser a comemoração da entrega da aliança que teria se dado cinqüenta dias após o êxodo.

Não podemos negar que no pentecostes cristão, também estão presentes os elementos do Pentecostes judaico. Com certeza no pentecostes, começa uma grande colheita. Também, não podemos nos esquecer que a nova aliança de Deus já não é escrita em tábuas de pedras, mas em nosso coração. Finalmente, a alegria que deveria ser a tônica no pentecostes judaico extravasa no derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja.

Pregar sobre um texto como esse é uma das tarefas difíceis do pregador. Este texto é policromático, polisemântico. Fôssemos abordar, todos os seus ângulos, vertentes e nuances, levaríamos, quem sabe cinqüenta dias...

Queremos, porém, falar a partir da perspectiva dos paradoxos que se encontram no texto. A palavra paradoxo, vem do grego e significa: parecer ou aparentar . O paradoxo não é uma contradição. Na contradição uma coisa nega a outra. No paradoxo, há uma aparente contradição, não, uma real contradição. Jesus, usou paradoxos: Quem perde a sua vida por minha causa acha-la-á. (Mt. 10.39).

É nesse sentido que estaremos usando a palavra para descrever o evento pentecostes.

Foi o fim do começo e o começo do fim

2. 17. E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne. O derramamento do Espírito no dia de Pentecostes é início e fim. É o fim da antiga aliança e o surgimento de uma nova. É o fim de uma velha era e o início de uma nova. O que era escrito em pedras agora é escrito no coração. O povo de Deus agora já não é uma questão de raça (ser judeu) mas de roça (é a colheita do Espírito Santo que semeia a palavra no coração do homem) . Israel já não é o limite do arraial do povo de Deus.

No Pentecostes, ao citar o profeta Joel, Pedro deixa bem claro: o fim já começou há muito tempo.

A compreensão de que o pentecostes marca o tempo do fim e o fim dos tempos, traz para nós duas aplicações. A primeira, é que somos chamados à vigilância, pois o fim se abrevia, o tempo da nossa partida para chegarmos enfim à nossa Canaã está cada dia mais próximo. A segunda é que devemos repreender todo espírito de alvoroço e de confusão daqueles que querem conhecer os tempos e épocas que Deus reservou para si. Com expectativa, mas sem ansiedade; com certeza no coração, mas, sem confusão na mente. Desprezemos os cálculos, as estimativas, as projeções e nos firmemos na certeza de que a Vinda do Senhor se abrevia, visto que a igreja o aguarda desde o dia de pentecostes.

Foi o esperado acontecendo inesperadamente

É muito interessante observar que Lucas diz no capítulo 1.4, que os discípulos deveriam esperar em Jerusalém o tempo da promessa. Para no capítulo 2.2, falar do de repente do Espírito Santo.

Eles esperavam mas não sabiam quando. Eles tinham a certeza, não a previsão.

O Espírito Santo não é companheiro de encontros programados, de horas marcadas anunciadas em cartazes e divulgados em todos os lugares.

Ele vem quando não esperamos. E não vem da forma que esperamos.

Quem quiser andar com o Espírito tem que estar preparado para surpresas, para o inesperado.

Ele nunca falha com as suas promessas, mas nunca fará o que nós esperamos nem quando esperamos.

Foi o incontrolável sendo conduzido

Quando o Espírito Santo vem ninguém se controla. Mas ele controla a todos. Naquela hora ninguém escolheu nem determinou os seus atos. Mas ninguém estava sem controle. O Espírito Santo controlava a todos. Era conforme o Espírito Santo concedia. Ser cheio do Espírito Santo não é ser como um trem desgovernado ou um avião sem piloto. Ser cheio do Espírito Santo é ser conduzido por ele que na sua soberania faz o que quer quando quer e como quer.

Talvez, uma das passagens, mais mal interpretadas das Escrituras seja aquela de II Coríntios 3.17, que diz: Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Se observarmos atentamente o contexto, o texto não está falando de que a presença do Espírito Santo permite a cada um fazer o que quiser, mas que a presença do Espírito Santo tira o véu da nossa face para que possamos conhecer a Cristo.

Quando o Espírito Santo vem, perdemos o controle, mas não ficamos descontrolados. Ele está soberanamente no controle.

Era o sobrenatural enchendo natural

A experiência de ser visitado pelo Espírito Santo é a mais fascinante experiência do ser humano. É ser invadido por uma alegria desmedida; é ser tomado por um poder incomparável; é ser seduzido por uma glória irresistível, é ser inundado por uma onda de amor jamais experimentado. É ser transformado para sendo o mesmo nunca mais ser igual.

Naquele dia, foi isso o que aconteceu com aqueles homens e mulheres. Pedro ainda era Pedro, mas já não era o que foi. O medo deu lugar a coragem. O rude pescador era o grande pregador.

O Espírito Santo deu àqueles homens a estatura que não tinham e os projetou a dimensão que nunca sonharam.

Pelo poder do Espírito, revolucionaram o mundo, transformaram o mundo.

Conclusão

Como muito bem apontou John Stott, o Pentecostes é um evento único e irrepetível, como foi o nascimento, morte e ressurreição de Cristo, mas os seus efeitos são permanentes.
Podemos crer que assim como a promessa do Espírito se cumpriu dando início aos últimos dias, podemos crer e esperar a vinda de Cristo no grande e glorioso dia.
Podemos ainda hoje, crer que a qualquer momento Ele pode vir sobre nós e nos encher do seu poder e glória.
Podemos crer, que Ele na sua soberania fará em nós conforme lhe apraz. Nunca saberemos como e quando. Pode ser na cozinha lavando a louça, pode ser no trânsito dirigindo o carro, pode ser no quarto orando, pode ser na igreja louvando.


Nunca saberemos como será, mas de uma coisa nós sabemos, será maravilhoso.


Finalmente, podemos crer, que a despeito das nossas limitações. O finito é tomado pelo infinito; que o temporário é tomado pelo que é perene; que o fraco é invadido pelo Todo-poderoso; o tangível pelo intangível; o imanente pelo transcendente; o mortal pelo imortal; o visível pelo invisível; o contaminado pelo incontaminado e que é Santo, Santo, Santo; o pó e a cinza pelo eternamente glorioso e sublime. Podemos crer, que eu, que você, que nós, podemos ser tão cheios do Espírito Santo a ponto de transbordar continuamente como foram os discípulos. Pois Deus não nos dá o Espírito com limitações.

Glória ao Pai, Glória ao Filho, Glória ao Espírito Santo.

Amém, amém, amém.





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LEVANDO A SÉRIO A MENSAGEM DE CRISTO


LEVANDO A SÉRIO A MENSAGEM DE CRISTO

"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi, e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça" (Jo 15.16)


O texto acima indica que temos uma grave responsabilidade que é levar a sério a mensagem de Jesus Cristo, nosso Salvador, e levá-la a todo aquele necessitado da salvação eterna: levá-la a todo o nosso país. Naturalmente, quando pensamos em levar Cristo a todo o Brasil, temos que refletir sobre o relevante fato de está em nosso coração, lábios e atitudes a mensagem de que nosso povo precisa.

A MENSAGEM DE QUE O BRASIL PRECISA

Que mensagem é essa que precisamos passar para todo o país? Em 1Coríntios 1.23 está dito: "Nós pregamos a Cristo crucificado". À luz dessa afirmação, qual, portanto, a nossa mensagem? O Cristo crucificado.

Na verdade, não temos outra pregação, a não ser a de Jesus Cristo que é a Luz do mundo! Cristo que é a Paz do mundo! O Senhor Jesus que é a Vida para este mundo! A nossa proclamação, portanto, é a Sua vida, Seu ministério, Sua cruz, morte e ressurreição.

O mundo vive perigosamente tateando no escuro. É só observarmos os jornais de apenas um dia, e teremos a prova do que foi afirmado: conflitos no Oriente, guerrilhas na América do Sul, situação problemática dentro de nosso próprio país com verdadeiras batalhas civis. Enfim, o mundo vive numa afanosa busca de esperança. A nós cabe dizer que a paz e a salvação são possíveis, assim como a libertação dos pecados e dos temores em relação ao incerto futuro. Aos crentes compete proclamar que Jesus Cristo salva de uma vez para sempre aquele que O recebe com fé completa. O hino 447 do hinário Cantor Cristão diz com extrema clareza e simplicidade, 


1. "Não te importa se algum dos amigos morrer sem ter conhecimento de Cristo? Deixas que no juízo ele venha a dizer: "A mim nunca falaram de Cristo"?

2. Não te importa que as almas preciosas a Deus, Oh! não sejam levadas a Cristo?! Pois dirão quando vier outra vez: "A nós nunca falaram de Cristo!"

Que isso não aconteça conosco! Que não sejamos acusados naquele dia de nunca termos anunciado a mensagem libertadora de Jesus Cristo: que Jesus salva de uma vez e para sempre, e de um modo integral e sem reservas. O apóstolo Paulo até colocou na Carta aos Colossenses: "A eles Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória. A ele anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo" (1.27,28).

No nascimento de Jesus, a boa notícia foi dada nestes termos: "Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.10,11). Quando lemos sobre o Seu ministério, também essa poderosa mensagem tem uma descrição. Ao perguntar Jesus aos apóstolos a opinião dos homens sobre Ele, Pedro O descreveu do modo seguinte: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo" (Mt 16.16). Pedro, na verdade, expressou: "Aquele por Quem nosso coração ansiava; Aquele Cuja promessa vem desde o tempo dos profetas; Tu és Ele: o Messias, o Cristo, o Filho do Deus Vivo!" (cf. 1Jo 4.14).

Encontramos acerca da Sua morte uma descrição

"Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor do que os anjos, Jesus, coroado de glória e de honra, por causa da paixão da morte, para que pela graça de Deus, provasse a morte por todos. ... Temo-nos tornado participantes de Cristo, se é que guardamos firme até o fim a confiança que desde o princípio tivemos. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação" (Hb 2.9,14,15).

É dessa mensagem que nosso povo necessita! A mensagem de que não há necessidade de ter medo! Medo da morte? Nós rimos da morte porque sabemos que nossa esperança é Cristo; sabemos que nossa paz é Cristo, e que nosso futuro reside no Salvador!

Essa é a mensagem que temos de anunciar, a da soberania de Deus. O Brasil não conhece a sabedoria de Deus. Pensa que conhece a sabedoria dos deuses pagãos. Há algum tempo, o Caderno Idéias do Jornal do Brasil trouxe uma entrevista intitulada "A Bahia não tem sincretismos". Foi concedida por Pierre Verger, antropólogo francês hoje falecido, e que vivia nesta cidade do Salvador.
Ele, professor universitário, com grau de doutor, era adepto do candomblé. Na entrevista, faz uma análise das perguntas que lhe foram colocadas, e no meio deuma das respostas destaca o seguinte: "Na Bahia não existe sincretismo, não; porque o que é de terreiro é de terreiro, e o que é de catolicismo é de catolicismo". Na realidade, todos sabemos que sincretismo é a alma da terra baiana. Com todas as letras.

O Brasil precisa conhecer o Deus que é Soberano, Senhor, e exerce a Sua vontade sobre a terra e o povo do Brasil! Mensagem de restauração e de integridade! Aliás, nunca se viu tanta coisa fora de lugar em nossa terra: homens que têm vergonha de terem nascido homens; mulheres que perderam a sua característica mais bela, que é a feminilidade. Um programa de entrevistas da TV tinha como tema numa das tardes: "Meu filho é gay" Entre outras pessoas, apresentou um cidadão que trouxe seu filho, e uma senhora que também veio com o seu. Uma das mães dizia: "Desde que ele estava na pré-escola, já tinha essa tendência", e sorria. Mais adiante, a apresentadora disse, "No próximo bloco, vou apresentar uma senhora que tem dois filhos gays". E apresentou um rapaz e uma moça, ambos homossexuais. Desembaraçada a jovem, contando toda a sua história sem nenhum pejo ou vergonha na face.

Precisamos disponibilizar essa mensagem de restauração à nossa gente; intensificar não só a oração, assim como a pregação para que seja o nosso país fermentado pelas boas novas de Cristo.

LEVANDO A SÉRIO A ORDEM DE JESUS CRISTO

Pois é; a ordem é ir e anunciar Cristo, e é constante na Escritura Sagrada. No Evangelho de Marcos, a palavra de Jesus é "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" (16.15,16).

Temos uma ordem: Ir, pregar e batizar o que crer. Em Lucas está assim disposto: "Eis o que está escrito: o Cristo padecerá, e ao terceiro dia ressurgirá dentre os mortos, e em seu nome se pregará o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" (24.46,47). A ordem é pregar o arrependimento para remissão dos pecados. Poderíamos dizer, "Começando por Brasília, e estendendo por todo o Brasil"; iniciando na Capital Federal, estender esse abençoado anúncio às outras áreas do país e do mundo.

Há outros comandos a esse respeito (cf. Rm 10.13-15; 2Tm 4.2a). É enorme o envolvimento missionário, uma verdadeira cadeia de responsabilidades: o mensageiro é o próprio Deus Pai através de Jesus, Seu Filho, o Qual, ao mesmo tempo, é mensageiro e mensagem.

O mensageiro é Jesus Cristo, que, através do Espírito Santo, fortalece, impulsiona, motiva e dirige a Igreja que é Seu Corpo nessa grande tarefa de transmissão da mensagem celestial e eterna (2Co 5.18-20).

A Bíblia diz que o mensageiro é o Espírito Santo, de Quem o próprio Senhor Jesus Cristo disse: "Quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim" (Jo 15.26).

Mas o mensageiro é a Igreja, que, através dos seus membros individuais, através, de mim, da irmã e do irmão também, testifica e fala de Jesus Cristo, e coopera com os céus na expansão do reino de Deus na terra (cf. Jo 15.27a). Assim, a Igreja recebe dos céus e repassa à terra. É nossa tarefa levar com seriedade Jesus Cristo a todo o Brasil. Ele olha para os crentes, e declara: "Eu vos escolhi a vós, e vos designei para que vades, e deis frutos, e o vosso permaneça" (Jo 15.16). Essa é a palavra do Senhor, Que espera que cada um leve a sério a sua missão como crente em Jesus Cristo, membro do Seu Corpo, parte da Sua Igreja.

Estamos falando de participação no plano de Deus, de fidelidade a um mandato do Senhor, de atuação integral à obra de expansão do Seu evangelho! Isso significa que esta missão deve acontecer enquanto temos ocasião para isso.

ENQUANTO HÁ OPORTUNIDADE

Dia vai chegar quando essa oportunidade não mais vai existir. No já citado hino 447 C.C., encontramos outra incisiva estrofe:

3. Não te cales jamais; pede a Deus graça, irmão, Para dar testemunho de Cristo; Pra ninguém no juízo exclamar com razão: "A mim nunca falaram de Cristo!"

Essa é a nossa oportunidade: levar a Cristo. Não podemos ficar omissos enquanto houver ocasião de anunciar a Cristo. A revista missionária A Pátria para Cristo (publicada pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira) trouxe muitos testemunhos relevantes. Um deles foi "Evangelho transforma a vida em presídio de segurança máxima em Salvador". Fala do extraordinário trabalho do S.O.S. Presídio na Penitenciária Lemos de Brito. Qual a maior necessidade de uma pessoa encarcerada, senão a de converter-se e transformar suas obras de trevas em obras de luz?

"A Igreja entre grades" é outro artigo que menciona igrejas em Salvador que têm dado apoio às Congregações que funcionam dentro dos presídios. Há quem não creia na conversão de quem está lá dentro. Um jornal da cidade de São Paulo publicou uma reportagem a respeito da influência da pregação evangélica. E com certa ironia, até, colocava o fato de que alguns marginais do passado hoje se declaram convertidos a Jesus Cristo, e que estas pessoas já estão ganhando outras vidas para Jesus. Ora, se é mentira ou não, se fazem para ganhar as boas graças da Direção do presídio ou do povo evangélico, Deus sabe o que se passa no coração deles. O Senhor dará no devido tempo a recompensa. Mas o fato é que há um trabalho a ser feito, vidas que devem ser resgatadas, e essas oportunidades surgem. Por isso, devemos anunciar a Jesus Cristo enquanto temos ocasião. Que o Senhor nos ajude, oriente e abençoe!


SINAIS DOS TEMPOS FINDOS


SINAIS DOS TEMPOS FINDOS

As dores de parto estão se amiudando, ficando mais intensas, mais fortes, mais preocupantes. A violência explode em todo o mundo. Violência no trânsito; violência sexual; violência contra a vida; contra a mulher; contra crianças. 

Para completar o quadro, a violência dos abortos provocados: 238.874 curetagens pós-parto foram realizadas no Brasil, em 1997, 22% em jovens de 10 a 19 anos. Milhões de homens, mulheres e crianças obrigados a um exílio forçado pelas circunstâncias, em várias partes do mundo. Tribos em guerra fratricida. Milhares fugindo de ditaduras, de perseguições. Fugindo dos próprios compo. O Livro da Vitória patriotas, da terra natal, de suas origens. Fugindo sem destino certo, sem rumo. Nas maiores cidades do Brasil as autoridades se declaram incompetentes diante das atrocidades de gangues.

"Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas essas coisas SÃO O PRINCÍPIO DAS DORES... muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E por se multiplicar a iniquidade o amor a muitos esfriará... olhai, não vos assustei, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim" (Mateus 24.1-14). Terremotos e furacões se sucedem, cada vez mais fortes. Água potável, indispensável à vida humana, escasseia em várias partes do mundo, como é exemplo o nordeste brasileiro. A UNESCO declarou que a "próxima guerra mundial será deflagrada pela disputa de água potável".

As estatísticas da fome mundial é assustadora. Trezentos milhões de miseráveis na Índia. A malária nunca foi erradicada do planeta e continua matando milhões. Câncer e AIDS, outro tanto. O sexo entre não casados tornou-se uma prática normal em nossa sociedade depravada, não apenas no Brasil. É o aumento da iniquidade, da depravação e do desrespeito à Palavra de Deus. O produto disso são divórcios que geram famílias desestruturadas e filhos sem esperança. O adultério, a traição entre cônjuges, são uma rotina em nosso meio. "Nenhum fornicador, ou impuro... tem herança no Reino de Cristo e de Deus"(Efésios 5.5). "Não adulterarás"(Êxodo 20.14).

As drogas estão ceifando vidas jovens, alcançam adolescentes e penetram nas escolas: em 45% das escolas públicas do Brasil há tráfico de drogas. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Rio (Nepad) concluiu que 27 mil estudantes de escolas públicas do Rio usam drogas com freqüência. "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros... nem bêbados herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6.9-10).

Satélites da Nasa detectaram que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica se estende agora por 27 milhões de quilômetros quadrados, cinco por cento maior que o tamanho máximo alcançado em 1996. "A temperatura global poderá aumentar cerca de 3,5 graus centígrados até o ano 2.100, a maior mudança climática em dez mil anos", concluiu a Quarta Reunião da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática. A verdade é que em muitas partes do mundo o calor está aumentando. Enormes blocos de gelo se deslocam das regiões polares. Reflitamos:


"E os homens foram abrasados com grandes calores... e não se arrependeram" (Apocalipse 16.9; Malaquias 4.1).

Não é por menos que as queimadas em várias partes da Terra estão devorando as matas. Dez por cento da floresta amazônica - o pulmão do mundo - foram devastados nos últimos 50 anos, em decorrência da ação predatória do homem. É bom que façamos uma reflexão para o que o Apóstolo Paulo disse:

"Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com DORES DE PARTO até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo"(Romanos 8.22-23).

Os homens estão cada vez mais ansiosos e deprimidos, ora porque não conseguem superar as dificuldades econômico-financeiras, ora porque não conseguem acompanhar o ritmo do progresso, ora porque se sentem excluídos da sociedade organizada e elitizada. O século XXI será das doenças do cérebro, como resultado do esforço do homem para acompanhar a rápida evolução social. Esta a declaração do diretor de Saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Jorge Alberto Costa e Silva. Vinte e cinco por cento da população mundial sofrem de ansiedade. Reflitamos:

"Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus"(Filipenses 4.6).

A ansiedade e o conseqüente medo do povo brasileiro, por exemplo, produzem uma corrida alucinada aos jogos de azar. Ali, no jogo, depositam suas esperanças jovens, velhos e até crianças. E o Brasil que até há pouco tempo colocava barreiras à instalação de cassinos, tornou-se num grande cassino ao permitir toda sorte de jogatina. "Os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e perdição" (1 Timóteo 6.9).

A par de todos esses desvios, em que os valores éticos, morais e cristãos são desprezados, a prática do espiritismo e do satanismo cresce a olhos vistos. Os búzios, os tarôs, os baralhos ciganos; numerologia, mapa astral, cristalomancia, e outras práticas esotéricas de adivinhação e feitiçaria são procuradas por milhões de desesperançados brasileiros - ovelhas sem pastor - como náufragos à procura de uma tábua de salvação. Confiam mais na palavra do pai-de-santo, do Dr. Fritz; mais na palavra dos demônios (orixás, caboclos, espíritos guias) do que na Palavra de Deus. Para reflexão:

"Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Timóteo 4.1).


"Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; não recorrerá um povo ao seu Deus? A FAVOR DOS VIVOS INTERROGAR-SE-ÃO OS MORTOS?" (Isaías 8.19)


"Não vos voltareis para MÉDIUNS, nem para FEITICEIROS, a fim de vos contaminardes com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus"(Levíticos 19.31).


"Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem ADIVINHADOR, nem prognosticador, nem agoureiro, nem FEITICEIRO, nem encantador, nem NECROMANTE ,nem mágico, nem QUEM CONSULTE OS MORTOS. O Senhor abomina todo aquele que faz essas coisas" (Deuteronômio 18.9-12).


"Mas quanto aos feiticeiros...a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte" (Apocalipse 21.8).


Desnecessário continuarmos expondo as feridas da humanidade. Muitos reconhecem que a situação não é nada boa. O sistema mundial, quer seja gerido ou conduzido pelo Comunismo ou pelo Capitalismo, por governos democráticos ou ditatoriais, faliu. O fosso entre ricos e pobres aumenta. Os dois bilhões de miseráveis deste planeta são o retrato falado da incompetência, da prepotência, do desamor e da depravação do homem. Porém, Deus não está de braços cruzados. Assim como nos tempos de Noé e de Ló, Ele sabe o dia e a hora e até os segundos em que o seu grande dia - o Dia do Senhor - terá início. Nos dias de Noé, Deus vendo que "a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente", e que "a terra estava cheia de violência", exterminou todos os seres viventes através do dilúvio. Pela mesma razão as cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas com seus habitantes, por se multiplicarem a violência, a imoralidade e a injustiça.

Em nossos dias, a promiscuidade sexual e a maldade dos homens alcançaram níveis insuportáveis. O sistema mundial está falido, e não podia ser de outra maneira porque "o mundo jaz no maligno"(1 João 5.19). Satanás é o deus deste mundo, e na sua ação devastadora ele deseja "matar, roubar e destruir". Satanás é o maior inimigo do homem porque o homem é a obra-prima de Deus. Quando os homens se rebelam contra Deus, ficam automaticamente sob o domínio do Maligno e, nessa condição, os desejos carnais predominam: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, iras, pelejas, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias (Gálatas 5.19-21).

Os que amam as coisas deste mundo, ou seja, os que fazem parte do processo mundano; os que estão se sentindo muito bem na prática do adultério, das drogas, da mentira, da idolatria, da consulta aos mortos, esses não estão vendo nada de anormal à sua volta. A razão é porque estão cegos: "Se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4.4) . Quem está morto não sente o peso do pecado, porque defunto não sente dor. Quem nasce e vive em trevas não sente muita necessidade de luz. Quem está atolado em excremento até o pescoço não sente a fedentina ao seu redor. Mas quem está fora do processo, como gotinhas reluzentes de óleo pairando sobre águas turvas, enxerga, sente e geme diante da situação caótica do mundo. Os gemidos dos filhos de Deus são no sentido de apressar a vinda do Senhor Jesus, pela pregação do Evangelho. 


"E ESTE EVANGELHO DO REINO SERÁ PREGADO EM TODO O MUNDO, EM TESTEMUNHO A TODAS AS GENTES, E ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mateus 24.14).

A Bíblia nos diz que Cristo voltará, mas ninguém sabe em que dia e hora Ele voltará. O próprio Jesus declarou que o fim viria somente depois que todos os povos tomassem conhecimento da Verdade evangélica. A meu ver, isso não elide a possibilidade de estarmos no "princípio das dores".


Cristianismo e Mediunidade


Cristianismo e Mediunidade

A mediunidade não é doutrina cristã. O Senhor Jesus nunca ensinou que determinadas pessoas podem ser intermediárias entre os vivos e os mortos. A Bíblia Sagrada não dá respaldo à tese de que o homem possa “receber” espíritos humanos superiores ou inferiores para possibilitar comunicação com os vivos. 

Jesus foi médium? 

O Senhor Jesus não foi dirigido nem instruído por guias espirituais. Nunca precisou entrar em transe para falar as verdades que falou. Também nada deixou psicografado. Suas palavras, ao fluírem de uma mente sã, não entorpecida, revelavam extrema sabedoria e coerência. Para que Jesus recebesse “espíritos”, o Pai teria que fazer o mesmo. Disse Jesus: “Porque tudo quanto ele [o Pai] faz, o Filho o faz igualmente” (Jo 5.19). A recíproca é verdadeira: tudo quanto o Filho faz, o Pai também faz. Se não consideramos Jesus um mentiroso, devemos admitir que se o Pai é Criador, o Filho também o é; se o Pai perdoa pecados, o Filho também perdoa; se o Pai é o Salvador, o Filho da mesma forma, O Pai e o Filho sabem e conhecem todas as coisas (onisciência e onipresença). Logo, o Pai é Deus, o Filho também é Deus. Se o Filho, como médium, recebesse “espíritos”, estaria em desigualdade com o Pai, pois Deus, como espírito, não pode receber espírito.

O Senhor Jesus resume Sua igualdade com o Pai em poucas palavras: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30) e “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). Pai e Filho são uma unidade, semelhantes em natureza, essência e substância. Somente a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) possui os atributos incomunicáveis de onisciência, onipresença, onipotência, eternidade e imutabilidade. Ainda mais:

Pai e Filho são chamados de Criador (Is 40.28; Jo 1.3); Salvador (Is 45.22; 43.11; Jo 4.42); ressuscitador de mortos (1 Sm 2.6; Jo 5.21); Juiz (Jl 3.2; Jo 5.27); Luz (Is 60.1.-20; Jo 8.12); Eu Sou (Êx 3.14; Jo 8.58); Pastor (Sl 23.1; Jo 10.11); Glória de Deus (Is 42.8; Jo 17.1,5); O Primeiro e o Último (Is 41.4; 44.6; Ap 1.17; 2.8); Redentor (Os 13.14; Ap 5.9); Noivo (Is 62.5; Ap 21.2. cf. Mt 25.1ss); Rocha (Sl 18.2; 1 Co 10.4); Perdoador de pecados (Jr 31.34; Mc 2.7,10); Adorado pelos anjos (Sl 148.5; Cl 1.16); Senhor (Is 45.23; Fp 2.11).

A identidade por excelência entre Pai e Filho levou o Senhor Jesus a dizer: “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto” (Jo 14.7). Essas três declarações (Jo 5.19; 10.30; 14.7), dentre tantas outras, como visto acima, são provas inequívocas de Sua divindade. Nessa condição, imaginar que Ele tenha recorrido a “espíritos” para ministrar a Verdade é algo impensável. Ele não precisava de verdades vinda do mundo dos mortos. Ele próprio assegurou: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). Chega às raias do absurdo acreditar que Jesus e seus discípulos viveram em ambiente de transes mediúnicos para ouvir as vozes do além.

A Transfiguração foi uma sessão espírita?

Não. Jesus apareceu em glória: “Transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente” (Lc 9.29). Nessa condição, com corpo glorioso, diferente do seu corpo carnal, Ele conversou com Moisés e Elias (Mt 17.2). Estes não conversaram com os apóstolos Pedro, João e Tiago: “Eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele” (v.3). Os três discípulos viram a glória celestial de Jesus, ou seja: Deus em corpo humano. Não houve invocação dos “espíritos”, nem experiências mediúnicas. Transfigurado, Jesus falou com Moisés e Elias como se estivessem no céu.

Jesus conversou com “espíritos” humanos?

Não. Os seres espirituais são: Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), os anjos, os espíritos humanos, Satanás e os demônios (anjos decaídos). A Bíblia Sagrada registra conversa de Jesus com Satanás e com os demônios. A conversa mais longa está no capítulo quatro do Evangelho de Mateus, quando Jesus foi tentado. Ao final, Jesus sentencia: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (v.10). Seria Satanás [adversário] um espírito humano necessitado de ajuda para prosseguir rumo à perfeição? Não. Se fosse, Jesus o trataria de forma amistosa e o aconselharia a compreender sua situação de rebeldia: “Tenha calma, espírito desobediente. Chegará o dia em que alcançarás o clímax e serás tão perfeito quanto eu sou. Largue essa idéia de querer que eu o adore”. Se os demônios expulsos por Jesus fossem espíritos humanos, Ele não teria dito: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Ao dizer “o diabo”, Jesus definiu e individualizou esse espírito como diferente dos que estava mandando para o inferno.

Jesus não ressuscitou a Lázaro?

Ressuscitou. Lázaro, que estava morto, voltou a viver. “Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto” (Jo 11.14). Desculpem-me pelo óbvio, mas morto quer dizer morto mesmo, sem vida; quer dizer que o espírito já se separou do corpo. E depois: “Lázaro, vem para fora. E o defunto saiu...” (vv. 43, 44). Aquele que estava morto voltou a viver. Lázaro não sofrera um ataque de catalepsia, estado em que o enfermo fica imóvel, sem atividade motora, mas não morto. Somente Deus pode dar vida a um corpo morto. Jesus fez isso porque tudo quanto o Pai faz o Filho faz igualmente. Jesus não precisou de dons mediúnicos. A mesma coisa aconteceu com o filho da viúva de Naim.

Os homens de Deus mantinham estreita e constante comunicação com os mortos via mediunidade?

Não. Eles consultavam o Senhor, em obediência ao Senhor: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” (Is 8.19). Quem não crê nessa palavra, procura outros deuses. Os profetas não serviam de canais entre mortos e vivos; não consultavam espíritos familiares. Os verdadeiros cristãos seguem o mesmo caminho. Jesus convida os oprimidos para irem a Ele (Mt 11.28).

Os “espíritos” ajudaram José a interpretar sonhos

Não. José deixou claro que a interpretação seria dada por seu Deus: “Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó” (Gn 41.16). O mesmo raciocínio vale para Daniel. Ele interpretou sonhos e decifrou enigmas, não porque tenha sido ajudado pelo algum “espírito”, mas porque Deus lhe deu graça, misericórdia, conhecimento, inteligência em todas as letras, sabedoria e capacidade de interpretar visões e sonhos (Dn 1.9, 17). Convém lembrar que os homens, em vida ou na morte, não possuem poderes para conhecer o futuro, exceto se por revelação divina.

A ressurreição de Jesus foi corporal?

Sim. Ressurreição significa voltar a viver. Todos os filhos de Deus que estiverem mortos por ocasião da vinda do Senhor ressuscitarão (1 Ts 4.16-17). Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu nisso?” (Jo 11.25-26). Ressurreição corporal significa voltar a viver com o corpo original. Jesus confirmou tal doutrina. Depois de sua ressurreição, disse aos discípulos: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). Depois, como prova adicional, comeu peixe assado com mel (v.41-43).

As aparições de Jesus ressuscitado não foram manifestações espirituais. Ressurreto, Ele não mais estava sujeito às limitações da carne. Em corpo glorioso, podia entrar numa casa e dela sair sem necessidade de abrir portas. Sabemos que o mistério da encarnação do Verbo excede nosso entendimento. “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1 Co 13.12).



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A Vitória do Bem


A Vitória do Bem

Texto Bíblico: Apocalipse 17.1-7; 18.1-5; 19.1-9


A ênfase do livro do Apocalipse não é outra senão a vitória do Bem! Não esqueçamos que João, o Vidente, tendo registrado a revelação de Jesus Cristo, estava levando o conforto e a esperança de Sua mensagem às sete igrejas da Ásia, as quais representam toda a Igreja Militante e perseguida de todos os tempos e em todos os lugares. É uma mensagem para os cristãos caçados, aprisionados e vitimados pelo Império Romano, e para a chamada Igreja Subterrânea na China comunista, é para a Igreja de Cristo em certos países muçulmanos onde a fé cristã é igualmente hostilizada, e precisa desta mensagem de conforto.

Esta sexta visão, a da mulher montada numa besta, traz uma colorida e real descrição do sistema ímpio que domina o mundo. Isso ocorreu no passado, mas ocorre igualmente nos dias de hoje. Todo o sistema governamental ímpio, maligno, recebe o nome simbólico de Babilônia, nome do antigo império que governou o Oriente Médio. Era o Primeiro Mundo da época, era quem dominava política e financeiramente o mundo antigo. Foi a Babilônia que tornou Israel submisso, destruiu Jerusalém e levou seu povo em cativeiro (587/586 a.C.), onde permaneceu por 70 anos.

Surgiram na Babilônia alguns fatos interessantes e relevantes. O primeiro deles é o enorme senso de dependência de Deus. Já não havia o Beth haMikdash, o Templo; não mais havia sacrifícios, razão porque tiveram os exilados que realizar algo novo. Diante de uma situação inusitada, pode-se tomar uma de duas soluções: ou algo novo é criado ou a pessoa se adapta à situação. Foi o que aconteceu com os judeus na Babilônia. Lá foi criada a sinagoga (Beth haSefer), já que não havia Templo, cuja função era a da realização de sacrifícios. Só isso.

Assim, passaram a estudar básica e sistematicamente a Torah. Só como referência presente, as terras da antiga Babilônia hoje são o Iraque e seu entorno.

Que fique na mente o nome destas duas cidades: Babilônia e Jerusalém: são importantes para o restante do nosso estudo. Babilônia, no código do Apocalipse, é a representação do mal, do pecado, da imoralidade, de tudo o que afasta de Deus; Jerusalém, por outro lado, é o símbolo do bem, da vida pura, de tudo o que traz para mais perto do Criador. Lembrando esse fato, dá para entender porque Babilônia, por si, símbolo de tudo o que não presta, é no capítulo 17, a "Grande Prostituta".

A Grande Prostituta (Ap 17.1-7)

Na abertura do capítulo 12, apareceu uma mulher. Estava gloriosamente vestida de Sol, pisava no tapete que era a Lua, e portava uma coroa de 12 estrelas. Essa mulher é a Igreja de Cristo.

Neste capítulo 17, aparece outra mulher. Está sentada sobre muitas águas. Não esqueçamos que "mar, muitas águas" é símbolo de nações. E essa mulher devassa, aqui chamada de "a grande prostituta", faz das nações o seu tapete, o que, aliás, está dito no verso 15, "Então o anjo me disse: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, línguas e nações." Enquanto a Igreja de Jesus Cristo é descrita como em glória, vestida de Sol, pisando a Lua e com uma coroa de 12 estrelas (tudo para dizer que ela é "gloriosa, sem mácula nem ruga nem coisa semelhante", cf. Ef 5. 27), neste capítulo , João fala de devassidão. Ela há de ser julgada por prostituição, falta de caráter.

O anjo transporta em espírito o apóstolo João até um deserto. Nele, é encontrada a referida mulher montada numa besta de cor vermelha. Esse monstro se caracterizava por ter 7 cabeças e 10 chifres, e estava carregado de blasfêmias. A roupa da mulher era de púrpura e escarlata (tecidos tingidos de finíssima qualidade, de grife, diríamos hoje), e estava enfeitada com jóias de ouro, de pérolas e pedras preciosas. Na sua mão, um cálice de ouro que continha toda a corrupção e sujeira próprias da sua vida devassa e desavergonhada.

Havia um nome escrito na sua testa:

"BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA".

Uma observação é que todas as personagens destes últimos contextos têm algo escrito na testa. Todos têm um "crachá", o cartão de visita:

os salvos têm o nome do Cordeiro que lhes trouxe o perdão e salvação;

os ímpios têm o número 666, a marca da besta;

e a prostituta, Babilônia, a mãe de todas as corrupções.

A essa altura, a mulher apresenta-se embriagada com o sangue dos mártires. Tantos irmãos nossos foram mortos na Igreja Apostólica porque foram perseguidos, acuados, violentados, jogados às feras, enfim, martirizados de mil maneiras, e aqui está Babilônia, a grande prostituta completamente bêbada, entorpecida, intoxicada. João a olha com admiração e espanto, ao que o anjo lhe assegura que irá proclamar todo o mistério daquela mulher e do monstro que lhe serve de montaria.

Não é difícil entender que João, fazendo menção da Babilônia, está, na realidade, referindo-se à cidade de Roma. Roma é a capital do império do mesmo nome, e feroz perseguidora dos crentes em Jesus Cristo. Os crentes quando leram, entenderam que o Vidente falava do Império Romano e não da Babilônia política e física. Há evidências que elucidam isso. O verso 9 diz que "as sete cabeças são os sete montes, nos quais a mulher está sentada". Roma está edificada sobre 7 colinas. Precisa dizer mais?

A verdade é que estamos rodeados pela influência e práticas da Babilônia apocalíptica.
Onde há mentira, idolatria, imoralidade, corrupção, deslealdade, traição, aí se manifesta o espírito da chamada "Grande Prostituta". Essa tendência é encontrada nas casas dos pobres e nas casas dos ricos, nas escolas, nas bocas-de-fumo, no ambiente político, no meio financeiro, no morro, no meio dos traficantes, nos chamados "bairros nobres" e nas "invasões", nas grandes avenidas, nas praças e, até, ...nas igrejas. O espírito da ganância, de ganhar por ganhar, de explorar o outro, de aproveitar-se da simplicidade de algumas pessoas é típico desta influência.

A queda da Babilônia é anunciada (Ap 18.1-5)

João afirma que, na visão, um anjo desceu do céu revestido de autoridade, o que fez a terra se iluminar com a decorrente glória. Este anjo exclama com forte voz: "Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios..." (v. 2ss.) E no contexto do alerta sobre a queda da Grande Prostituta, outra voz foi ouvida do céu, ordenando que o povo que se chama pelo Nome do Senhor se retirasse da cidade para que não fosse tido por cúmplice nas coisas erradas, nem sofresse inocentemente com os flagelos (morte, lamentações, fome e incêndios) que cairiam sobre ela, como realmente, mais adiante, Roma caiu fragorosamente, e a Roma de hoje não é sequer um décimo da Roma do passado.

Quem diria que os antigos impérios do Oriente seriam reduzidos a cinzas? Do Egito dos faraós, o que resta são ruínas e lembranças. Quando se vai do Cairo a Giza (Gizé) pela estrada que bordeja os canais do rio Nilo, ao se chegar à região das pirâmides, o que se vê é algo deslumbrante. As três grandes pirâmides (Quéops, Quefrem e Miquerinos) são extraordinariamente magníficas. A Grande Pirâmide tem altura superior a uns 8 de nosso templo. Para quê? Só para abrigar o corpo mumificado de um homem, e as riquezas de que precisaria na vida além, de acordo com sua teologia. Tudo foi roubado e levado para museus da Europa.

Que desprestígio para reis tão poderosos como os faraós cujas múmias foram contrabandeadas e na identificação das caixas estava escrito "BACALHAU". Assim terminou a glória desses impérios. O Egito moderno não representa a potência de Primeiro Mundo que era o Egito antigo. Lembranças e pó.

Da Babilônia dos jardins suspensos (uma das sete maravilhas do mundo antigo), só encontramos igualmente pedras e pó. A Roma Imperial, a Roma dos Césares e das injustiças, caducou, foi esmagada pelas invasões bárbaras. O que sobrou da Roma Antiga é só para turista matar a curiosidade. Tudo, entretanto, já havia sido antecipado nas profecias, como neste capítulo 18 do livro do Apocalipse.

Esta profecia coloca dentro do mesmo processo de julgamento "todas as nações", "os reis da terra" e "os mercadores da terra". Quer dizer, todos os que favoreceram e se favoreceram da Grande Prostituta são culpados e serão submetidos a rigoroso julgamento. Com essas referências, percebemos que haverá um julgamento especial para os que se aproveitaram do poder político e do poder econômico para empobrecer e prejudicar os outros, coisa de que todos os dias os jornais dão notícia, "E, contemplando a fumaça do seu incêndio, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?" (v. 18). A nossa o é.

O julgamento não se fez esperar, pois "em uma só hora, foi devastada..." (leia os versos 16-19). Com Deus não se brinca, ou como ensina a Santa Palavra, "De Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).

Alegria no céu! (Ap 19.1-9)

É o tema do capítulo 19. Os cânticos de louvor são dominantes ao longo de todo o relato.
Os grupos corais são formados por "uma numerosa multidão" (vv. 1-3, 6-8) e pelos "vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes" (v. 4). Houve também um solista anônimo (v. 5).
Nessa altura, o anjo profere uma expressão de bem-aventurança dos que são convidados a participar da festa de casamento do Cordeiro (Cristo) e de Sua noiva (a Igreja). João, de tão impressionado e grato pela bênção desse culto de ação de graças, ajoelha-se para adorar o anjo, que recusa a homenagem e aponta para Deus, o único que merece o nosso culto e louvor. "Olha, não faças isso! Sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus!", diz ele (v. 10).

Quando, finalmente, a Babilônia cair, a Igreja de Cristo vai se alegrar porque não faz parte do seu maléfico, deletério e pecaminoso sistema. A derrota de Satanás é um legítimo motivo de satisfação, alegria e louvor a Deus.

Entendamos que esse é o modo como a comunhão perfeita com Jesus Cristo se dará de fato. E se o cântico em 19.1 não deixa dúvidas sobre a salvação, o poderio, a glória e o senhorio serem de Cristo Jesus, então Deus tem todo o direito de julgar os Seus opositores e blasfemadores. É verdade que os césares (imperadores romanos) haviam exigido dos seus súditos reverência, culto e fidelidade porque a palavra de ordem era "César é o senhor!". No entanto, atendendo a uma visão e chamada eternas, a lealdade, a adoração e o profundo respeito eram prestados pelos cristãos a Jesus Cristo, e elevavam a palavra de ordem, de louvor, e de adoração, "Jesus Cristo é o Senhor!"

Pois é: "Caiu! Caiu a grande Babilônia...!" (18.2b)E dela não se ouve mais, porque "a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos" (19.3b)




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