junho 2019 ~ MISSÕES CRISTÃO

Eu Sou Cristão!



Eu Sou Cristão!

Infelizmente quando iniciamos uma conversa sobre política, logo nos perguntam: Você é de direita ou de esquerda? Então, a partir da nossa resposta já é posto sobre nós um rótulo de comunista, centrista, de direita e assim por diante.

Pois bem, não obstante estas marcas ideológicas que são postas sobre nós, eu quero refletir acerca da forma última de pensar no tocante às possibilidades de se governar política e economicamente.

Sendo um cristão confesso eu não posso deixar de exaltar a originalidade e a “antecipação” do cristianismo (apesar do desenvolvimento que Platão, Aristóteles e outros deram a temática) no que diz respeito à forma de governar. É por isso que eu me policio para afirmar que a minha ideologia político-econômica é oriunda dos princípios cristãos e não de alguma perspectiva centrista, esquerdista..., pois eu julgo estas formas de conceber o “fazer político-econômico” simplesmente como tentativas “inconscientes” de se chegar próximo ao que Deus legara para o homem, porquanto Ele mesmo implantou no coração de suas criaturas a Sua Lei. Então, não me perguntem se sou PSDbista ou Petista; eu sou cristão! Não obstante, não definam cristão como uma forma Norte Americana de ver o mundo (não que eu deixe de ter admiração pelos Estados Unidos), e sim, como um modo de se viver baseado na Palavra de Deus. Então, posto tudo isto, vamos falar sobre a ideologia político-econômica do cristianismo!


Bem, tendo por base o Antigo Testamento e Jesus Cristo, o Cristianismo sustenta a sua ideologia de governo em princípios de solidariedade e fraternidade. Assim, para o cristianismo: o pobre, a viúva, os órfãos e os marginalizados são objetos do socorro e da ajuda da sociedade (entenda-se sociedade como sendo constituída por: Povo, Igreja e Governo). Portanto, não pode haver pessoas que passem necessidades. Este é um princípio básico do cristianismo.

Não obstante, não podemos confundir o cristianismo (aqui eu peço licença aos da Teologia da Libertação para discordar deles) com as propostas do comunismo, pois eles afirmam que aquele é o retrato exato do que Marx quis ensinar. Como eu já disse, não podemos confundir as propostas do cristianismo com tentativas humanas de solucionar os problemas do homem.

O cristianismo ainda tem por base a responsabilidade humana para o seu próprio desenvolvimento sócio-econômico. Podemos ver em textos bíblicos Deus afirmando que o preguiçoso comerá o pão da miséria.

Sendo, então, responsabilidade do homem contribuir para o seu sustendo, podemos concluir que Deus não se opõe a propriedade privada; ao contrário, a riqueza, enquanto produto da honestidade, e como meio de se ajudar o próximo nunca foi hostilizada pelo cristianismo. Por conseguinte, o cristianismo rechaça a atitude daqueles que querem viver tão somente às custas do governo sem, tão pouco, colocarem a “mão na massa”.

O Estado (leia-se Governo) tem uma posição de facilitador e de pacificador, podendo, sempre que for preciso, usar da “força” para manter a paz e a justiça na sociedade. Conseqüentemente, o governo nada mais é que uma instituição que vive em favor do todo e não simplesmente dos pobres.

Com efeito, o governo (ou governos) devem prover condições mínimas para o bom andamento das questões da sociedade. Ele não pode querer assumir o papel de absoluto ou de Deus, pois isto seria o primeiro passo para o totalitarismo.

Assim, podemos dizer que existem partidos políticos e propostas de governo que se assemelham com a cosmovisão cristã, podendo, então, nos achegar a um destes partidos e tentar construir uma nação justa e igualitária; mas, o que temos de lembrar é que o cristianismo está acima de qualquer ideologia humana porquanto ele (o cristianismo) foi concebido pelo próprio Deus sendo, portanto, imune a qualquer falha.

Encerrando, eu quero deixar expresso que sou a favor de uma parceira madura e prudente entre Estado e Igreja. Não para que um imponha ao outro o que cada um deve fazer no que tange as suas atividades particulares e, sim, para que os dois pensem e executem juntos uma proposta político-econômica viável para a sociedade. O cristianismo nunca fez uma dicotomia entre o poder político e o espiritual, tudo é governado por Deus. Ele está acima de todo e qualquer poder. Então, afirmo abertamente: Eu sou cristão!



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